Nosso objetivo é gerar renda a partir do uso sustentável de produtos do Cerrado, como frutos e sementes, e serviços, como o turismo de natureza.

Ações:

  • Parceria com a comunidade Kalunga para coletar sementes na Reserva, para uso em atividades de restauração.

  • Criação de trilha interpretativa na Reserva.

  • No médio prazo: avaliar o potencial extrativista de espécies com potencial para uso humano, identificadas pelo inventário florestal - pimenta de macaco, cagaita, breu, etc.





Trilhas interpretativas

Objetivo das trilhas

As trilhas visam oferecer aos usuários a melhor experiência possível de contato com a natureza (flora, fauna, geologia) e serem sustentáveis (sem impacto negativo no habitat). As trilhas serão usada pelos proprietários, seus visitantes e para atividades de educação ambiental no futuro.


Usuários

  • Caminhantes

  • Ciclistas (mountain bike)

  • Passeio à cavalo


Trilha da Ilha dos Buritis e Baixa do Sucupira (em amarelo)

Descrição: Essa trilha em loop circular passa por uma série de habitats diferentes como campos abertos, cerado típico, mata de galeria, atravessa o riacho dos buritis, oferece vistas da Serra das Araras. Vários pontos de observação serão instalados. O traçado ainda será detalhado com mais visitas de campo, particularmente as passagens entre norte e sul.

Distância: 3 km

Nível de dificuldade: Média


Trilha do Mirante da Santana (em verde)

Descrição: A trilha começa no extremo leste da Reserva, gradualmente abrindo uma bela vista para a Serra de Santana e a Cachoeira de Santana, com paradas em jardins de cerrado rupestre para descanso. Ideal para um sunset drink.

Distância: 1.5 km

Nível de dificuldade: Médio / Alto


Como melhorar a experiência do usuário

  • Instalar placas interpretativas ao longo da trilha para interpretação da natureza. Trabalho já iniciado com placas de flora (ver fotos).

  • Garantir trânsito por diferentes tipos de paisagens – campos abertos, cerrado típico, mata de galeria, terrenos em ascenção com vista para a Serra das Araras, terreno em descenso com vistas ao vale de Cavalcante e Serra da Boa Vista, riacho dos buritis, veredas.

  • Atrair fauna por meio de bebedouros e comedores.

  • Preparar mapa da trilha digital (Wikiloc) e impresso.

Sinalização de entrada

Princípios: placas serão bilingues (português e inglês), devem seguir a identidade visual da RNVB, sinalização de baixa intensidade (trilha de classe 2), colocadas à direita do percurso

  • Tamanho e posicionamento: Formato: 1 metro x 1.5 metro, metal, posicionada em um cavalete de entrada de madeira no início das trilhas.

  • Informações na placa: mapa, distância, duração, nível de exigência física, atrativos ao longo do percurso (indicados por tabuletas de destino), riscos, logo da Reserva, código QR (apontando para página da Reserva).

Exemplo de placa de entrada de trilha

Sinalização de percurso

Sinalização de direção. Sinalização com setas pintadas com tinta spray (grafitti) ou aerosol, em amarelo e preto, 10 cm x 20 cm, no chão, árvores (escovar a árvore para regularizar a superfície), cercas, ou pedras (pintadas na parte lateral).

Exemplo de tabuletas direcionais

Sinalização de destino

Tabuleta em madeira (50 cm x 10 cm), com o nome do destino (eg. Riacho dos Buritis), logo, código QR, altitude.

Exemplo de sinalização de destino

Sinalização interpretativa

Apresenta aspectos culturais ou naturais. Placa em metal de 1 metro por 70 cm com cada desenho seguindo um modelo específico. Exemplos: fauna da Reserva, mineração em Cavalcante, geologia da Chapada dos Veadeiros, indígenas naturais da região (Avá Canoeiro), aspectos hidrológicos.

Exemplo de placa interpretativa

Como garantir a sustentabilidade das trilhas

  • As trilhas seguem percurso já criado anteriormente (junto à cerca e aceiro na parte Norte, e em antiga estrada na parte Sul, mais próxima ao Parque Nacional) ou são também usadas para outros finds (ex. aceiro).

  • A erosão é evitada seguindo os contornos do terreno, passando por solos apropriados (mistura de areia, argila e silte).

  • A abertura da trilha evita também que as pessoas abram suas próprias trilhas ao passar pela propriedade, e assim preserva o habitat.

  • As trilhas evitam passar na mata de galeria, e nos cursos de água e outras áreas sensíveis da propriedade, inclusive áreas de nidificação de animais. Para aceso à mata de galeria e ao curso de água, haverá pontos de acesso específicos, em poucos números.


Proteção das trilhas

  • Abertura da trilha. Traçado norte e sul da ilha já preparados durante a preparação do aceiro em agosto de 2021 (fotos abaixo). O traçado leste e oeste para conectar o loop deverá ser aberto. No cruzamento do riacho dos buritis vereda srá necessário uma pequena instalação em madeira para evitar pisoteio (prevista para Setembro 2021).

  • Instalar sinalização.

  • Instalar áreas de descanso em pontos estratégicos. Nesses pontos, os usuários descansariam e apreciariam alguma característica única da paisagem. Exemplos:

    • Área com visão para a Serra das Araras (parte Sul, dentro do Parque Nacional), na qual haveria placas sobre geologia

    • Área próxima ao riacho dos buritis, onde haveria places sobre a fauna e sobre água no cerrado.

    • Área próxima a uma ribanceira que pode ter sido área de garimpo de ouro aluvial (segundo João Lino), acrescentar placa sobre a história do local

    • Área dentro da mata de galeria, onde haverias placas sobre essa fitofisionomia

  • Instalar comedores e bebedouros em pontos estratégicos ao longo da trilha para atrair fauna.

Manutenção das trilhas

  • Limpeza manual das trilhas anualmente

  • Manter a sinalização